A Educação em época de pandemia
Dificuldades na aprendizagem a distância
Resumo
A EDUCAÇÃO EM ÉPOCA DE PANDEMIA:
DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA
Juscilene Heloisa Marcello Freitas
Discente do Curso de Licenciatura em Física, IFSP, Câmpus Votuporanga, SP, Brasil
(juscilene.freitas@aluno.ifsp.edu.br)
Júlia Virginio Gonçalves
Discente do Curso de Licenciatura em Física, IFSP, Câmpus Votuporanga, SP, Brasil
(julia.virginio@aluno.ifsp.edu.br)
Eduardo César Catanozi
Orientador – IFSP, Câmpus Votuporanga, SP, Brasil
(eduardocatanozi@ifsp.edu.br)
Resumo: Em decorrência da pandemia da Covid19, a educação teve de se reinventar por meio de aulas remotas, a fim de ampliar o isolamento social e de minimizar a disseminação do vírus. Diante desse contexto, o presente trabalho ocupa-se em verificar quais são as dificuldades que os discentes estão enfrentando em relação ao ensino remoto realizado de maneira emergencial e algumas sequelas físicas causadas por esse tipo de ensino. Para tanto, elaborou-se um questionário, o qual foi aplicado a 300 estudantes de diferentes organizações escolares: ensino médio público estadual; ensino médio público federal; ensino médio particular; ensino superior da rede pública; e ensino superior da rede privada. Nenhum desses alunos estava matriculado em cursos de Educação a Distância. O questionário, aplicado por meio do aplicativo Google Forms, versava sobre temas como falta de concentração, falta de apoio familiar, falta de organização, sobrecarga de atividades, falta de entendimento das aulas, dificuldade em acessar conteúdos ou dirimir dúvidas e problemas de conciliação entre trabalho e aulas remotas. No que diz respeito às dificuldades físicas, os alunos foram inquiridos se notaram aumento de problemas de visão, dores de cabeça, dores nas costas, ansiedade, depressão, ganho ou perda de peso. Dos principais resultados obtidos, a maioria dos estudantes queixou-se de falta de concentração (80,3%), sobrecarga de atividades (68%), falta de organização em relação à vida pessoal e escolar (66,7%) e falta de entendimento das aulas (50,7%). Fisicamente, os entrevistados reclamaram, principalmente, de ansiedade (65,3%), dores na coluna decorrentes de má postura (64%) e dores de cabeça (63%). Com base nos dados obtidos, observou-se que o ensino remoto influencia os estudantes em sua qualidade de vida pessoal e escolar, pois estes não estão preparados psicológica e/ou fisicamente para tal ensino.
Palavras-chave: Educação a Distância, Pandemia, Dificuldades.
Referência Bibliográfica
VALENTE, J. A.; MORAN, J. M. Educação a distância: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2011. 134 p. (Coleção pontos e contrapontos).